Eis um pequeno apanhado sobre a base textual que compõe a Bíblia, Códices gregos e hebraicos.
Versões e traduções da Bíblia
Septuaginta (LXX) – Versão em
grego Koiné da Tanah (AT) (Entre o 3º e
o 1º Séc. a.C) - Em Alexandria (Egito) - A pedido do Rei Ptolomeu II.
(Contem o Canon judaico + deuterocanonicos)
Vulgata Latina – Tradução para o Latim do AT (vertida
diretamente do hebraico) e do NT (Fim do Século IV e início do V) - Tradutor
Jerônimo a pedido do Bispo de Dâmaso I.
Peshitta – Versão Aramaica - Siríaca da Bíblia (AT
– Séc. II e.C/ NT – Séc. III e.C) 150
d.C
·
Bíblia de Lutero (Tradução para o Alemão
– 1522 e.C)
·
Bíblia de Tyndale –(Tradução da Bíblia
para o Inglês ) 1525 e.C
·
Bíblia Oliveton (Tradução para o Frances – 1535 e.C)
·
Bíblia de Genebra (Tradução Suíça para
o Inglês – 1560 e.C)
·
Bíblia Diodati (Tradução para o
Italiano – 1607 e.C)
·
Bíblia King James (Tradução Inglaterra
para o Inglês – A pedido do Rei Henrique VIII – 1611
e.C)
·
Bíblia Almeida (Tradução para o Português–
1681-1753 e.C)
·
Bíblia NVI – 1991 (Base NT – Nestle Aland
Greek / Base AT Bíblia Hebraica Texto Massorético, Manuscritos do Mar Morto,
Pentateuco Samaritano, Peshitta, entre outros).
Base
textual (Códices gregos)
Codex Vaticanus – Séc. IV - guardado
na biblioteca do Vaticano desde 1475 e revelado ao mundo apenas em 1889 - (Contem o VT em grego (com
omissões) e o NT incompleto)
Codex Sinaiticus – Séc. IV - descoberto
em 1859 no mosteiro de Santa
Catarina – Sinai (Egito) -(Contem a maior parte do AT e o NT inteiro)
Codex Alexandrinus
– Séc. V - Pertence à primeira
metade do Séc. V (Contem a cópia completa da LXX, incluindo os livros deuterocanônicos de III e IV Macabeus, Salmo 151 e
o 14 Odes. A Epístola a Marcellinus, atribuída a Atanásio, bem como o sumário dos Salmos, atribuído a Eusébio,
foram acrescentados antes do Livro de Salmos. Este codex também contém todos os
livros do Novo Testamento, incluindo acréscimos de I e II Clemente.
* Estes são os três mais
conhecidos manuscritos da Septuaginta.
Texto massorético é o texto hebraico da Bíblia utilizado com a versão universal da Tanah para o judaísmo moderno, e também como fonte de tradução para o AT da Bíblia cristã. É chamado massorético por ter recebido sinais para correta vocalização, e isto ter sido feito pelos massoretas (escribas) no inicio da Idade Media.
Códices Hebraicos
Códice de Leningrado - 1008 e.C – É o maior manuscrito do AT (hebraico), o mais completo. Este manuscrito serve como base para as mais modernas traduções da Bíblia.
Códice de Aleppo – 930 e.C – Deve ser a principal autoridade em Bíblia hebraica a ser publicada em Jerusalém, tendo sido corrigida e vocalizada por Aaron bem Asher, em 1930.
Códice Reuchlin – 1105 d.C – Contém um texto revisto que atesta a fidelidade do Códice de Leningrado.
* Codex (Codice) – É o
substituto do pergaminho.
Manuscritos do Mar Morto (150 a.C a 70
d.C) - descobertos em 1947 nas cavernas de Quram, no Mar Morto, reconhecidos com autênticos
em 1954 - (Contem porções
de toda a Tanah foram encontradas, exceto do Livro de Ester e
do Livro de Neemias. Os
manuscritos incluem também Livros apócrifos e
livros de regras da própria seita (Essênios))
A partir de tudo acima exposto chegamos aos códices Textus Receptus e Textus Criticus, dos quais vem as traduções das Bíblias em seus respectivos idiomas.
Textus Receptus
(Texto Bizantino ou majoritário) – Compilação dos textos (gregos) NT contidos nos manuscritos Bizantinos (Antioquia).
Base para Bíblia de Lutero, Bíblia Almeida, entre outros. Produzido por Erasmo
de Roterdã a partir de 05 manuscritos, conhecidos até então. 1516 e.C
Textus Criticus
- é o texto do NT, conforme
os procedimentos da crítica textual. Também é conhecido como Texto
Minoritário por ser mais fortemente baseado na minoria dos
manuscritos do NT atualmente existentes, porém sendo alguns deles
consideravelmente antigos, até do segundo século depois de Cristo.
* Textus
Criticus – Equivalencia formal e dinâmica / Textus Receptus – Equivalência Formal
Nisto se resume a base para toda sorte de traduções bíblicas hoje conhecidas.
by Vanderlei L. Borkoski